Desde a década de 60, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) vem contribuindo em diversas frentes da tecnologia no Brasil. Com várias pesquisas científicas já realizadas que culminaram em produtos de extrema relevância para o monitoramento e preservação da natureza, esse instituo inovou novamente: lançou o primeiro satélite de observação da terra 100% nacional, ou seja, projetado, desenvolvido e fabricado em solo brasileiro.
O satélite, que foi denominado de Amazônia 1, foi lançado ao espaço com o propósito de ajudar no monitoramento do desmatamento do território brasileiro (principalmente da Amazônia). Além disso, o satélite também irá auxiliar no monitoramento da agricultura, da região costeira, dos reservatórios de água e na avaliação de desastres ambientais.
O Amazônia 1, que irá gerar imagens espaciais a cada 5 dias, faz parte de um projeto do INPE que busca lançar 3 satélites sensoriais, o Amazônia 1, Amazônia 1B e Amazônia 2.
Todos os satélites irão contar com um novo sistema de plataforma totalmente inovador e prático: a Plataforma Multimissão PMM. Essa estrutura faz parte de um projeto de arquitetura espacial que desenvolveu uma plataforma para satélite capaz de suportar toda a estrutura de um satélite de uma só vez, como peças de propulsão, controle, altitude e elétrica.
O satélite e o projeto são superimportantes para a instauração de uma política de monitoramento e preservação ambiental eficaz. Isso porque esse produto tecnológico permite o monitoramento de áreas específicas, o que convém para a luta contra o desmatamento em regiões como a Amazônia, maior floresta tropical do mundo e região ambiental mais importante do Brasil que vem sofrendo com dados negativos de destruição. De acordo com dados do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), no primeiro semestre de 2021 a Amazônia teve sua pior taxa de desmatamento dos últimos 10 anos.
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